O síndrome de tração vitreomacular (STV) caracteriza-se por um descolamento posterior do vítreo incompleto, resultando numa força de tração de vetor anteroposterior e tangencial a nível da mácula.
Alguns casos podem ser assintomáticos, mas os casos mais graves podem apresentar perda de acuidade visual, distorção da imagem e escotoma visual central.
Aproximadamente 70% dos olhos contralaterais apresentam alguma evidência de anormalidade da interface vitreorretiniana documentda na tomografia óptica de coerência (OCT), nomeadamente a existência de membrana epirretiniana, adesão vitreomacular e buraco macular lamelar.
O tratamento cirúrgico por vitrectomia é a opção mais válida para o síndrome de tração vitreomacular, obtendo-se melhores resultados anatómicos e funcionais. O tratamento com ocriplasmina é atualmente uma opção aceitável em casos específicos.